Não é uma insônia qualquer.
É reflexiva, criativa, útil. Quase necessária.
Observo que até o bichinho de estimação que costuma ser bastante agitado se rende à quietude.
Parece que a criação guarda um certo respeito pela noite.
Homens e bichos descansam, flores desabrocham e o sol se prepara pra mais um dia de trabalho.
A cabeça ousa pensar em coisas que, durante o dia, talvez não houvesse atenção o suficiente.
O dia já traz suas ocupações habituais e, por vezes, satura a mente com trânsito, prazo processual, fome, calor, cliente, barulho, conta a pagar e tudo o mais que acompanha uma vida normal.
Essas coisas nos distraem de verdade, além de serem exaustivas. Contudo, nosso cérebro gostaria de pensar/sentir/entreter-se em outras coisas.
Ele não é só isso, nem vai só até aqui. Esse silêncio da madruga te leva longe, basta querer.
Felipe Jucá
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