Chove lá fora. Deixo a janela aberta e o vento frio que me refresca as pernas trouxe a vontade de você.
Fico a admirar a selva que é o quintal. Pingos grandes da água que escorrem lentamente pelas folhas. Sobre o telhado, chuva fininha que cai com pressa...
E lá em cima da Mangueira, vejo o passarinho que voa como quem quer se esconder. O dia é lindo. Como é cinza essa solidão.
E essa cama está vazia sem abraços, ela está grande demais nessa escuridão. Cada palavra me traz uma emoção, é memória que fica, pois nada acontece em vão.
E eu não sei até quando fica essa sensação... A chuva quando vem traz saudade.
R. Aimê

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